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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Tonturas, vertigem e desequilíbrio

Na postagem anterior falamos sobre o equilíbrio e como ocorre a sua manutenção. Agora vamos falar um pouco de alterações.
Como vimos, o equilíbrio depende de alguns sistemas e alterações em qualquer um deles podem gerar alterações do equilíbrio.
Vejamos como nomear algumas sensações relacionadas ao equilíbrio:
Tontura: corresponde a sensação interna do indivíduo, como mal estar, fraqueza, turvação visual, etc.
Vertigem: alteração de percepção do espaço ou de si em relação ao espaço. Inclui-se aqui a sensação que o ambiente está rodando ou que você roda em relação ao ambiente.
Desequilíbrio: Incapacidade de se manter adequadamente a postura ou se manter em pé.

Sentir tontura ou vertigem não significa que exista alguma doença, mas se a ocorrência desses sintomas for freqüente é importante procurar seu médico para que se investigue as causas e devido tratamento com medicamento, mudanças de hábitos ou mesmo TERAPIA FONOAUDIOLÓGICA.

Cuide da sua saúde!!!

O equilíbrio corporal

O equilíbrio corporal é mantido graças a interação de 3 sistemas do nosso corpo: a visão, a propriocepção e ao labirinto (sistema vestibular).
A visão dispensa maiores explicações porque é o sentido, digamos, mais “palpável” e fornece informações do ambiente.


A propriocepção, como o próprio nome sugere, é a percepção de si. É saber a condição de cada parte do seu corpo, como exemplo, se a sua perna está alongada ou flexionada, sem a necessidade de olhar para ela.
E finalmente, o Labirinto que corresponde a uma estrutura presente atrás das nossas orelhas e nos dá informações relacionadas ao posicionamento da nossa cabeça em relação ao espaço.

 Esses três sistemas, juntamente com o nosso sistema nervoso central, é que nos permite manter o equilíbrio. 

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Audição normal e dificuldade de ouvir

Nós podemos ter uma audição normal e ainda assim apresentarmos dificuldades para ouvir. Mas porque isso acontece?
 A nossa orelha capta o som do ambiente e o envia a estruturas cerebrais. São essas estruturas que serão responsáveis por habilidades auditivas, tais como: diferenciar os sons, nos manter atentos, compreender uma conversa mesmo em ambientes ruidosos, etc. Isso é o chamado Processamento Auditivo Central.
  Uma pessoa com alterações do processamento auditivo central pode apresentar queixas como desatenção, inabilidade de acompanhar conversas com muitas pessoas, não atendimento em prontidão a um chamado ou dificuldade de aprendizagem.
Se você apresenta dificuldades como as descritas acima, procure já seu fonoaudiólogo e realize uma avaliação.

Infecções de ouvido e amamentação, qual a relação entre elas?

As infecções de ouvido correspondem ao diagnóstico mais frequente entre as crianças e os bebês que são alimentados com mamadeira são mais susceptíveis do que as crianças amamentadas ao peito.
Vamos entender o motivo.
Todos nós apresentamos um canal em forma de tubo que vai do fundo da garganta até o ouvido. O nome desse canal é tuba auditiva.
Uma experiência para confirmar a existência da tuba auditiva é tamparmos a boca e o nariz e fazemos força. Você sentirá uma pressão dentro do ouvido, o que indica que o ar passou por esse canal e chegou a sua orelha.
O bebê, assim como todo seu corpinho, apresenta esse canal bem curto. Quando ele é amamentado deitado, o que normalmente acontece com bebês que fazem uso de mamadeira, esse leite facilmente pode escorrer pela tuba auditiva e chegar a sua orelhinha gerando infecções ou dor de ouvido. Veja a figura:

 A amamentação (seio ou mamadeira) mais próximo possível da posição sentada diminui o risco de desse leite chegar até a orelha.

As crianças com dor de ouvido podem apresentar febre alta, náusea, vômitos, irritabilidade, dores de cabeça, etc. Pode haver um mal-estar geral e até diarréia ocasional.  Se as infecções de ouvido forem constantes e sem tratamento, a criança poderá até ter perda de audição.
A dor de ouvido causada por infecções pode ser tão intensa a ponto de despertar a criança durante o sono ou impedir que adormeça.
Evidenciando algum desses sinais e sintomas, a mãe deverá procurar atendimento médico para devido diagnóstico e tratamento adequado, evitando-se assim maiores complicações.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

É possível saber se meu bebê escuta?

O bebê é capaz de ouvir por volta da 21ª semana de gestação, idade em que seu aparelho auditivo já está completo, ocorrendo posteriormente apenas o aprimoramento da audição. 
Ao nascer, algumas reações do bebê nos dão indícios de que ele é capaz de ouvir, como assustar ao escutar a porta bater ou a panela cair. Isso é um bom sinal, mas não garante que ele escuta todos os sons necessários para o seu desenvolvimento adequado. 
Para identificarmos se o bebê apresenta uma boa audição, é fundamental que seja realizada uma avaliação específica. A Triagem Auditiva Neonatal ou Teste da Orelhinha é o programa de avaliação da audição em recém nascidos, que possibilita a detecção precoce da perda de audição. 
 A perda auditiva tem alta incidência na população geral, de 1 a 2 por 1000 nascidos vivos, sendo esta incidência maior do que daquelas doenças detectadas no teste do pezinho, por exemplo. Por esse motivo é muito importante que a avaliação auditiva seja realizada o mais precocemente possível. 
A Lei Nº 12.303, de 02 de Agosto de 2010, sancionada pelo ex-presidente Lula, garante o direito da realização da Triagem Auditiva Neonatal à todas as crianças em hospitais e maternidades.
O teste é simples e rápido, exigindo apenas a colocação de um tipo de fone na orelha do bebê. Não doi e não é necessário tirar sangue, como muitas mães imaginam.




Procure o posto de saúde da sua região e se informe sobre a marcação e locais de referência para a realização do teste. 

GARANTA O DIREITO DO SEU FILHO DE OUVIR. 

Boas vindas ao blog

O objetivo deste blog é divulgar a Fonoaudiologia e informar sobre questões que contribuam para a qualidade de vida e promoção da saúde.
Serão postadas informações diversas sobre as 7 áreas da Fonoaudiologia, sendo elas: Audiologia, Motricidade Orofacial, Linguagem, Voz, Disfagia, Saúde Coletiva e Fonoaudiologia escolar/educacional, tendo como principal foco a Audiologia, campo em que estou me especializando.
Se você é um paciente, admirador, amigo ou colega de profissão, seja bem vindo. Aqui poderemos trocar informações, idéias, sugestões, links, etc.

Michelle Tavares